O Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa no dia 18 de outubro pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e pelo Ministro da Saúde, José Agenor Álvares. "Aos poucos o Brasil vai garantindo que as pessoas idosas conquistem a sua cidadania plena, os governantes trabalham com muito mais força quando a sociedade cobra” destacou o Presidente.
As pessoas acima de 65 anos, devem ser estimuladas e orientadas para uma vida mais saudável, pois começam a sofrer a falta de opções de lazer e passam a ter mais fragilidade para as doenças. Uma das políticas do SUS, é que os profissionais estejam qualificados para avaliar e cuidar da saúde dos idosos. "O Conselho Nacional quer acompanhar de perto a evolução da Política de Saúde do Idoso e com esse objetivo aprovou, por meio da Resolução nº 358 de 03/04/06, a criação da Comissão Permanente Inter-setorial de Saúde da Pessoa Idosa", finalizou o conselheiro representante da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (COBAP).
Uma das mais importantes ações da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é a Internação Domiciliar. Para os pacientes que precisam de cuidados especiais, mas não necessariamente de internação em um hospital, está previsto o tratamento e o acompanhamento médico na própria residência. O objetivo dessa medida é garantir atendimento humanizado, que contribua para a recuperação do idoso e permita maior autonomia para ele e seus familiares durante o tratamento. A iniciativa deve reduzir custos com internações e filas de espera nos hospitais do SUS. "Longos períodos de internação em hospitais e casas de saúde deixam as pessoas ainda mais frágeis e afetam seu lado emocional. Esse tratamento, além de mais saudável, proporciona independência ao idoso", diz José Telles.
As equipes da Internação Domiciliar são formadas por um médico, um enfermeiro e um técnico ou auxiliar de enfermagem, e acompanhamento de uma assistente social. O tratamento dura, no máximo, 30 dias. Após esse período, uma pessoa identificada e treinada pela equipe assumirá os cuidados permanentes do paciente. Esse responsável poderá ser um membro da família ou um profissional contratado e deverá ser identificado junto à equipe.
Sandra Rizo
• Antonio Ferrara
ResponderExcluirjulho 22nd, 2010
Muito interessante as providências previstas, resta ver se são realmente colocadas em prática. Espero que sim. Ainda falta uma política de prevenção de doenças. Tenho 65 anos, atualmente estou morando na China (volto ao Brasil em Agosto) e faço Tai chi chuan diariamente com umas 50 pessoas idosas (a maioria mais velha do que eu) que não poderiam ser chamadas de “velhinhos