Quando li uma matéria publicada no jornal A GAZETA, do dia 22 de maio, lembrei do artigo que escrevi sobre a violência doméstica.
Para quem não teve acesso, repasso algumas informações, e concordo com o texto que diz “Ações voltadas à população mais vulneráveis ainda são escassas e mal distribuídas”.
Este tema foi demonstrado na pesquisa de Informações Básicas Municipais de 2009, divulgadas pelo IBGE, que apesar de um orçamento de 1,83 bilhão em verbas federais para as políticas de assistência social.
Segundo o levantamento, das 5.565 cidades do Pais, apenas 24,5% declararam oferecer abrigos para crianças e adolescentes, 20,6% abrigo para idosos, 5,2% para menores moradores de rua, e 2,7% para mulheres vitimas de violência. Estes serviços são considerados de alta complexidade.
Os programas de média complexidade também não atingem a maioria dos municípios, com exceção apenas para o programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) com 66.6%.
O Serviço de Proteção de reabilitação de pessoas com deficiência, somente um terço das cidades oferecem este serviço, e o combate a violência, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes 39%.
E o texto finaliza que “para a maioria desses programas, 97,6% das cidades receberam verbas federais em 2009, como do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome”.
Em vista desses índices, acredito que as mulheres deveriam participar mais dos Conselhos a fim de colocarmos nossa cidade no topo desses indicativos. O que acham?
Fonte: Jornal A GAZETA, ES, de 22 de maio de 2010.
Sandra Rizo
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