segunda-feira, 14 de junho de 2010

ALERTA: ALCOOLISMO E DROGAS


Estive conversando com alguns representantes do AA, Alcoólicos Anônimos, uma organização mundialmente reconhecida e me informaram que desde o ano de 2009, o índice de jovens que estão procurando ajuda, aumentou consideravelmente.

Os jovens estão começando a usar bebida alcoólica desde cedo, por volta dos 12 anos, o primeiro gole é sempre junto dos amigos, uma forma de demonstrar independência, “adultice”, superar timidez e ser aceito no grupo, e não demora muito para isso se tornar um vício, por muitas vezes, como fuga por vivenciarem uma desestrutura familiar, além de “estímulo” da própria família, já que nossa sociedade não reconhece a bebida como uma forma de droga.
A ingestão precoce do álcool pode antecipar o surgimento de doenças como a diabetes, cirrose hepática, além de interferir no metabolismo cerebral que ainda está em formação. Grande parte dos estabelecimentos desrespeita as Leis e vende o produto para menores de 18 anos.

Segundo pesquisas da ABEAD, jovens entre 14 a 17 anos respondem por 6% de consumo anual, e os jovens de 18 a 29 anos por 40% do consumo. A UNIFESP aponta que 46% inicia o primeiro consumo em casa. A UNICAMP indica que 36,6% de jovens já haviam ingerido bebida alcoólica, e declararam que já viram os pais embriagados. Segundo o DETRAN, 40% dos jovens afirmaram dirigir após ter bebido e que os jovens de 18 a 29 anos são as maiores vitimas de acidentes. O IBGE aponta 70.7%, que alunos do nono ano de ensno fundamental já haviam ingerido e 18% se embriagaram. E o Portal da Educação (www.educacional.com.br) constatou que 66,9% dos estudantes de 13 a 17 anos também já ingeriram e o mais alarmante é que 37% dos jovens começam a beber aos 12/13 anos. A pesquisa foi feita em um universo de 11,8mil adolescentes de 96 escolas privadas do País.

O alcoolismo é uma doença progressiva e incurável, assim como todo tipo de drogas e causam danos irreversíveis à saúde. O alcoolismo e outras drogas são um problema de saúde pública e devem ser tratados como tal, e em locais próprios para esse fim, com profissionais especializados.

Sandra Rizo

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