Amigos, todos vocês devem ter acompanhado nos últimos dias os noticiários de TV, os eventos os quais levaram o Estado do Rio do Janeiro a decretar “Estado de calamidade Pública” em especial nas cidades de: (Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Bom Jardim, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Areal) ambos sofreram danos irreparáveis causados pelas fortes chuvas, assim como outros Estados como: São Paulo, Santa Catarina e até alguns Estados do Nordeste.
É exatamente nesses momentos que o Serviço Social demonstra ser uma profissão de fundamental importância para a sociedade, atuando sempre com o objetivo de assegurar o cumprimento dos direitos de forma universal e igualitária. O Assistente Social está diretamente envolvido na garantia e gestão dos direitos sociais.
Esta profissão possui um projeto ético-político muito claro e definido, cujos princípios fundamentais são o reconhecimento da liberdade, a defesa intransigente da cidadania e um posicionamento decisivo em favor da igualdade e da justiça social.
No caso de vítimas de catástrofes o que se pode notar é que as ações dos governos em todas as suas esferas (Federal, Estadual e Municipal) é de suma importância, pois é preciso unir forças para recuperar o que ainda dá para ser recuperado e reconstruir o que foi destruído, porém, sabemos que toda perda é lamentável, mas as perdas não materiais são as que mais deixam cicatrizes emocionais e dificultam um recomeço.
Após os trabalhos de Resgate de Vivos e vítimas, os primeiros atendimentos solidários,é à parte fundamental para a reconstrução daquele que realmente é a parte mais importante, “O Ser Humano Sobrevivente”.
Catástrofes como estas, deixam muitas vítimas “Crianças Órfãs, Famílias destruídas” (Sem casa, sem emprego e sem os entes queridos), fica ainda mais difícil um recomeço. Esta é a fase considerada a mais prioritária e necessária, buscando ações realmente significativas e transformadoras.e é neste momento que entra o papel do Assistente Social em conjunto com Psicólogo.
"Após as chuvas na região serrana do Rio, muitos temem que os filhos possam ter sido entregues ilegalmente para outras famílias. Um comunicado da Prefeitura de Teresópolis no sábado aumentou o temor. A prefeitura informou que cadastraria em um ginásio esportivo da cidade casais interessado em adotar crianças desabrigadas e consideradas órfãs. A juíza da Vara da Infância e Juventude de Teresópolis, Inês Joaquina Sant’Anna Santos Coutinho, determinou que a prefeitura recuasse. Ela também emitiu nota explicando que órfãos poderão ser entregues a casais sim, mas os já cadastrados para adoção na lista nacional, como prevê a legislação. Mesmo com a providência tomada pela Justiça, começaram a surgir boatos de que crianças desabrigadas estavam sendo retiradas clandestinamente dos abrigos." (Fonte: JN – Globo.com).
Os Assistentes sociais fazem buscas em hospitais levando fotos entregues pelos pais com filhos desaparecidos em abrigos e outros, a fim de cadastrar corretamente e buscar um histórico de vida de cada vítima. Cabe também ao Assistentes Sociais e psicólogos, acompanhar de perto a trajetória de cada desabrigado adulto, bem como a fase de reassentamento humano, e garantir a aplicação de políticas públicas sociais corretas e necessárias além de acompanhamento médico, e garantia da aplicação dos direitos sociais como o aluguel social, bolsa família, acompanhamento da entrega das casas reconstruídas.
Tragédias como estas poderiam ser evitadas, caso houvesse um estudo e ação de prevenção, Que esta situação possa ser um alerta para todos os municípios, É MUITO MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR.
Além da prevenção social devemos também estar alertas para as prevenções ambientais, as quais são de obrigação dos governos municipais, tais como:
• Elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal, onde serão identificadas as áreas de risco e estabelecidas as regras de assentamento da população. Pela Constituição Federal (art.138), esse Plano é obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes;
• Fiscalizar as áreas de risco, evitando o assentamento perigoso em ÁREAS INUNDÁVEIS;
• Elaborar um plano de evacuação com um sistema de alarme. Todo morador deve saber o que fazer e como fazer para não ser atingido;
• Implantar o esgotamento de águas servidas e a coleta do lixo domiciliar;
• Indicar quais áreas estão seguras para a construção, com base no zoneamento; Como a maioria das cidades brasileiras está próxima aos vales e margem dos rios é importante o planejamento, a legislação e a fiscalização.
• Realizar a pavimentação de ruas e construção de calçadas, reduzindo a superfície de infiltração;
• Evitar e coibir a construção adensada de edificações, que contribuem para reduzir o solo exposto e concentrar o escoamento das águas;
• Evitar desmatamento de encostas e assoreamento dos rios que se desenvolvem no espaço urbano;
• Evitar acumulação de detritos em galerias pluviais, canais de drenagem e cursos d água;
• Trabalhar em conjunto com a Defesa civil junto á áreas de risco e reassentamento humano para áreas apropriadas e seguras.
PS. Vamos juntos enviar energia positiva através das nossas orações e ações para que nossos irmãos possam encontrar a força para seguir em frente. ( Sandra Rizo).
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