No dia 16.07.09, o programa “Mais Saúde” recebeu o médico otorrinolaringologista coordenador do
grupo Implante Coclear do Hospital das Clínicas, que esclareceu as dúvidas dos ouvintes.
Dentre os assuntos que foram abordados durante o programa, o Doutor esclareceu sobre as causas da labirintite e a influência metabólica que uma má alimentação, rica em açúcares, pode ter no desenvolvimento da doença. Destacou a importância da visita ao medico regularmente para tratar inflamações de garganta e ouvido, e os perigos da auto- medicação e do uso indiscriminado de remédios caseiros. Para evitar otite (inflamação no ouvido) em crianças pequenas, instruiu as mães a não amamentarem o bebê deitado, sempre preferindo a posição em que ele fique sentado.
Também ressaltou a importância da aplicação do teste de surdez ao recém nascido, assim como o seu reteste. Já que a incidência da surdez em bebês é considerada elevada se comparada a outras doenças
já avaliadas na maternidade. Segundo o Grupo de Apoio à Triagem Auditiva Neonatal Universal/Brasil, em cada mil recém-nascidos, dois a seis apresentam algum tipo de perda auditiva.
Segundo o Guia do Bebê - Teste da Orelinha:http://http://guiadobebe.uol.com.br/recemnasc/teste_da_orelhinha.htm
e Campanha pela Saúde Auditiva no público infantil:http://www.saudeauditiva.org.br/audicao_infantil/audicao_detalhe.asp?id=1 , quanto mais cedo for realizado o diagnostico
correto do grau de perda auditiva melhores são os prognósticos quanto ao desenvolvimento social e emocional da criança.
O reteste, após alguns anos também é importante ser realizado. Apesar da sua eficácia, o reteste do exame ainda não é feito em larga escala.
Com a promulgação da Lei nº 12.522, de 2 de janeiro de 2007, tornou-se obrigatória a realização do teste da orelhinha em todos os bebês nascidos em hospitais e maternidades de São Paulo. Assim, o contribuinte já pode exigir a realização do teste e as orientações médicas quanto o período para o reteste.
Para manter a saúde auditiva, é preciso adquirir bons hábitos:
- Realizar a visita regular ao médico ( evitar injetar formulações caseiras, não usar palitos, “cotonetes” ou objetos pontiagudos para retirar ”cera” por conta própria. A “cera” é um componente de proteção natural e funcional do ouvido - só o médico poderá executar essa limpeza se houver real necessidade.
- Evitar a exposição freqüente a volumes superiores a 85 decibéis, como é recomendado pela Campanha Nacional de Saúde Auditiva.
O Doutor indicou opções para que a população com baixa renda possa solicitar o implante coclear caso haja o diagnóstico
de algum grau de perda auditiva. Pelo site: www.implante.coclear.org.br
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