domingo, 16 de maio de 2010

AMAR OU COMPRAR?


Atualmente está acontecendo uma situação, e que está se tornando a cada mais comum: resolver problemas comprando coisas.

As crianças vêem TV e pressionam os pais para que lhes comprem brinquedos e doces.

Pais e mães acreditam que seus filhos serão mais felizes se tiverem mais e mais coisas materiais. E enfrentam essa crise não educando a criança, em geral os pais a satisfazem.

Tal atitude reforça que se pode ter tudo e que as coisas materiais são a razão da felicidade.
Tentam compensar as longas horas ausentes de casa fazendo compras exageradas. E as crianças aprendem a negociar, e se tornam cada vez mais exigentes e consumistas.

E na adolescência? as exigências mudam, pois trocam os brinquedos por aparelhos eletrônicos, celulares, computadores e jogos eletrônicos, e que "devem" ser substituidos assim que surgem novos modelos.

As mesadas se tornam maiores, pois há novas "necessidades" e logo os filhos "desaparecem" de casa, em companhia de amigos, vivem em noitadas intermináveis, com fácil acesso ao álcool, fumo, etc.

O passo seguinte é comprar-lhes um carro, um apartamento...

Mas aparece uma pergunta que não quer se calar!!! O que será que esses filhos aprenderam?

Que exemplos receberam? Será que conhecem verdadeiramente seus pais? Estão preparados para amar, para comprar, ter responsabilidades, ser solidários, sabem compartilhar?

E os pais? Será que realmente conhecem seus filhos? Sabem de seus sonhos e aspirações?

Já ouviram suas frustrações e problemas?

E as situações infelizes continuam a ser resolvidas à base de compras.

A ostentação esconde a infelicidade. Falsa é essa felicidade baseada em ter coisas.

Ela estimula o materialismo e destrói o que temos de mais belo: a convivência familiar, a construção de lembranças preciosas.

Amar a família inclui sustentá-la em suas necessidades, prover o estudo dos filhos, garantir alimentação e lazer.

dar-lhe suporte emocional, psicológico. É preciso falar com os filhos, conhecê-los, sondar o que pensam, refletir sobre o que fazem.

Substituir a presença do amor pelo presente é muito diferente.

Será que não seria mais saudavel, "tirar um tempinho" e conversar em familia, trocar experiências, orientar, estimular atividades familiares? dizer verdadeiramente eu te amo!!!

Será que não está na hora de parar e refletir:

Estou amando ou comprando minha família?

Sandra Rizo

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